quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MÍDIA

TV

Telespectador ofende Edir Macedo no Fala que eu Te Escuto

Durante o programa “Fala que eu te escuto” um telespectador que se disse empresário acusou o líder da Igreja Universal de tomar dinheiro.

Vídeo do “Fala que eu te escuto” da Record, em homenagem ao Dia dos Pais, recentemente exibido, é a mais nova febre da internet. Nele, um telespectador acusa Edir Macedo, dono da Record e líder da Igreja Universal, de tomar dinheiro.

O programa tinha como tema “Dia dos Pais: Para eles o maior desafio ainda é educar os filhos, sustentá-los ou admitir que eles cresceram?”. Tudo ao vivo.

O telespectador é convidado a participar pelo telefone. Um deles, Luciano, de Taubaté, anunciado como empresário, começa falando sobre o assunto, dizendo que a maior dificuldade é educar um filho –“e depois de educado o filho, batalhar, ele ainda assim pode cair na teia, pode cair no emaranhado da corrupção do Edir Macedo, e aí arrancar dinheiro...” A ligação é interrompida.

O pastor que conduzia o programa, apenas diz “ele quis fugir do assunto” e seguiu em frente.

Data: 18/8/2010 08:27:43

CAIO FABIO NÃO PERDOA NEM A ÉPOCA

Reverendo diz que Kivitz, Gondim, Agreste são frouxos e reclamões

Por: Redação Creio

O reverendo Caio Fábio rechaçou em sua TV nesta semana a reportagem da revista Época sobre Os Novos Evangélicos. Ele não poupou críticas à reportagem, que segundo ele, não traz nada de novo sobre a nova reforma protestante, e traz os velhos personagens reclamantes. “Vocês tinham que ter vergonha que são os novos evangélicos, se vocês são os velhos bundões. São os caras que vivem apenas de botox. Fazendo botox nestas estruturas, pois na hora da pegada eu sei quem vocês são.”

A ampla reportagem da revista Época mostra pastores como os reverendos Ed Renê Kivitz, da Igreja Batista Água Branca, Ricardo Agreste, Ricardo Gondim,Robinson Cavalcanti fazem uma corrente contra a teologia da prosperidade. O texto confirma ainda uma geração de insatisfeitos com os pensamentos modernos. “Não tem nada sobre novos evangélicos. Eles só são os novos reclamantes. Falam, falam e não fazem nada”. Para o reverendo estes lideres, e outros citados na reportagem da Época, gostam de vitrine e não assumem compromisso com evangelho. “Gostam do clubinho, da brincadeirinha, mas na hora de meter a mão no talo, pegar na chaga, e de carregar as implicações das cacetadas, vocês são uns bundões”, repetiu.

No vídeo de 12 minutos, o reverendo que não poupou nem mesmo a direção da publicação e afirmou categoricamente que estes líderes só ficam olhando para trás. “São todos pensando na proteção que tem, do que no chamado que dizem ter ouvido”.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

EVANGELISMO

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS EM QUESTÃO
Para Salvar Uma Vida fala sobre o bullying, mal que assola jovens
Por: Mayra Bondança - Redação Creio
            A adolescência é uma fase onde as preocupações giram em torno dos amigos e do círculo social. Isso faz da exclusão um problema de proporções muito grandes. Além das questões hormonais, que mexem com o físico e com o psicológico, os jovens acabam lidando com um preconceito sem motivos. Casos de agressão verbal e até física entram em suas vidas. O ‘Bullying’ tem invadido as escolas, os círculos sociais e já levou muitos ao suicídio. A BV Films lança no Brasil o filme ‘Para Salvar uma Vida’, contando a história de um garoto que enfrenta esse problema de uma perspectiva diferente.
             O Bullying consiste na prática intencional e repetitiva de atos agressivos e intimidadores como ofensas verbais, humilhações, exclusão e discriminação. Não existe um motivo aparente para esse tipo de violência. Muitos casos levam a atos impensados, como o suicídio da vítima.
            ‘Para Salvar uma Vida’, lançamento da BV Films, veio trazer o universo das vítimas desse tipo de preconceito à tona. O filme conta a história de Jake, um garoto popular, com uma bela namorada, uma bolsa pelo time de basquete e amigos por todos os lados. Quando criança, seu melhor amigo era Roger, mas os dois acabam se afastando por causa da popularidade de Jake, e por seu amigo já não se encaixar tão bem em seu novo estilo de vida. Essa separação afeta Roger profundamente e ele se sente infeliz com sua própria vida, decidindo acabar com ela.
            Com o suicídio do amigo, ele se sente culpado e começa a se perguntar se poderia tê-lo salvado. Na busca por respostas, encontra um jovem que passa por problemas parecidos com os de Roger, e tenta fazer a diferença na vida do garoto. Quando se aproxima dele, seu mundo começa a desabar e ele perde tudo o que tinha. Jake precisa escolher qual caminho deve seguir.
            A intenção do roteirista é de gerar inspiração do coração dos jovens para ajudar o próximo e trazer consolo e alento aos feridos. Além de ajudar os mais novos, pode também auxiliar os pais na hora de perceber atitudes que revelem o sofrimento dos filhos.
            O filme acompanha um material de apoio com várias questões vividas pelos jovens, para ser utilizado depois da exibição. Traz também o projeto Cine Gospel, visando incentivar as igrejas a fazer projeções em grupo para os membros, para que os mesmos se sintam inspirados e motivados a dar continuidade com as atividades extra-filme.
            O DVD chega às locadoras no mês de Agosto. Mais informações podem ser encontradas no site da BV Films www.bvfilms.com.br/ ou no site do próprio filmewww.salvarumavida.com.br/ .

Data: 16/8/2010

RELIGIOSIDADE

NOVA AEVB JÁ TEM DATA PARA COMEÇAR
Nova Aliança Evangélica quer ganhar voz para representar evangélicos
30 de novembro. Esta é a data marcada para o início de uma nova aliança evangélica brasileira. A aliança quer reunir igrejas e ministérios evangélicos para que expressem suas vozes e façam frente às necessidades da sociedade brasileira. A proposta inicial é que a aliança tenha uma estrutura de rede, que é menos hierárquica e mais agregadora.

Desde 2009, um grupo de trabalho tem realizado reuniões de “escuta” com líderes evangélicos. Até agora já foram cinco reuniões. Uma delas aconteceu no dia 5 de junho, no Rio de Janeiro, e atraiu cerca de 150 pessoas. Na ocasião, o grupo de trabalho ouviu sugestões e críticas sobre como e quando deve funcionar a aliança. Um dos presentes foi o pastor Davi Malta Nascimento, 91 anos, reitor emérito do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. “Não se deve esperar muito para iniciar a aliança, porque sua importância é urgente”, disse ele. Outros líderes presentes levantaram a necessidade de a aliança levar a sério o desafio da unidade e agir com maturidade quando as possíveis divergências surgirem.

Valdir Steuernagel, um dos líderes da estruturação da nova aliança, pontua o desafio da unidade, com base nas palavras de Jesus registradas por João: “A oração de Jesus (Jo 17) é um belo modelo de vida em comunidade, de vida em amor e de como Deus envia seu povo”.

Data: 15/8/2010
Fonte: Ultimato

SAÚDE

ANSIEDADE NA RAIZ DO EXTREMISMO
Pesquisadores dizem que incerteza é a chave do extremismo religioso
Radicalismos
A ansiedade e a incerteza podem tornar as pessoas idealistas demais ou levá-las a serem mais radicais em suas crenças religiosas.
A conclusão é de pesquisadores da Universidade de York, no Canadá, que publicaram os resultados de seu trabalho na edição deste mês do Journal of Personality and Social Psychology.
Em uma série de estudos, mais de 600 participantes foram colocados em situações neutras ou que provocavam ansiedade.
Em seguida, eles descreviam seus objetivos pessoais e avaliavam o grau de convicção que tinham em relação aos seus ideais religiosos. Isto incluiu perguntar aos participantes se eles dariam suas vidas por sua fé ou se apoiariam uma guerra em defesa da sua religião.
Idealismo e extremismo
Em todos os estudos, as situações de ansiedade fizeram os participantes tornarem-se mais avidamente envolvidos em seus ideais e adotarem posições mais extremadas em suas convicções religiosas.
Em um teste, ponderar sobre um dilema pessoal provocou um aumento geral rumo a objetivos pessoais mais idealistas. Em outro, esforçar-se para resolver uma questão matemática confusa causou um pico de posições religiosas extremistas. Em um terceiro experimento, refletir sobre as incertezas de um relacionamento causou a mesma reação de “zelo religioso”.
Os pesquisadores descobriram que as reações religiosas mais extremadas são mais pronunciadas entre os participantes com personalidade forte (definida como uma pessoa como autoestima elevada, orientada para a ação, mais ansiosa e mais tenaz) – normalmente mais vulneráveis à ansiedade – e entre aqueles menos seguros sobre seus objetivos na vida diária.
Motivação reativa
A explicação, segundo os pesquisadores, está em um processo motivacional básico, chamado Motivação Reativa (RAM: Reactive Approach Motivation).
“A motivação reativa é um estado persistente no qual as pessoas tornam-se ‘prontas para atirar’ em qualquer objetivo ou ideal em que estejam engajadas. Elas sentem-se poderosas, e os pensamentos e sentimentos relacionados a outras questões perdem espaço,” diz Ian McGregor, coautor do estudo.
“A motivação reativa normalmente é um processo de regulação adaptativa dos objetivos que pode reorientar as pessoas rumo a formas alternativas de buscar seus objetivos quando se deparam com um problema.
“Contudo, nossa pesquisa mostra que os seres humanos podem, algumas vezes, ‘cooptar’ a motivação reativa para aliviar a ansiedade no curto prazo. Simplesmente promovendo os ideais e as convicções em suas próprias mentes, as pessoas podem ativar a motivação reativa, estreitando seu foco motivacional para longe dos problemas que as deixam ansiosas, sentindo-se assim mais serenas,” explica McGregor.
Fundamentalismo religioso
Os pesquisadores também mediram as crenças supersticiosas dos participantes e sua concordância com o conceito de um Deus controlador, a fim de distinguir as formas de fundamentalismo religioso das formas mais abertas de devoção.
“Ameaças provocadoras de ansiedade por vezes levam as pessoas a tornarem-se paranoicas e mais submissas a forças controladoras externas, por isso queríamos excluir essa interpretação dos nossos resultados,” diz McGregor. A ansiedade gerada pela incerteza não teve nenhum efeito nem sobre as superstições e nem sobre a submissão religiosa.
“Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem que pessoas ousadas, mas vulneráveis, são atraídas para os extremismos idealista e religioso para aliviar a própria ansiedade,” diz McGregor.

Data: 14/8/2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ESBOÇO

O HOMEM QUE ANDOU COM DEUS



Anísio Renato de Andrade


Texto base: Enoque andou com Deus, tendo um rumo diferente na época de corrupção
Texto base: Gn 5.21-24
Introdução: o capítulo 5 de Gênesis menciona muitos personagens que nasceram, tiveram filhos e morreram. Enoque, porém, foi colocado em evidência por ter sido diferente dos demais. É verdade que ele nasceu, teve filhos e filhas. Afinal, Enoque não era um alienígena. Contudo, o texto não diz que ele morreu. Numa época de corrupção, Enoque andou com Deus. Tendo sido diferente, teve um rumo diferente.
1- Andar com Deus é mais que uma simples prática religiosa. É relacionamento com Deus. Ser cristão é andar com Deus, vivendo conforme os preceitos de Cristo, pois ele é o caminho (João 14.6).

2- Andar com Deus é fazer a sua vontade, seguir o seu rumo, a sua direção (Salmo 40.8). Quem anda com Deus não é livre para fazer qualquer coisa ou ir a qualquer lugar, mas é livre de muitas coisas más. O que pode parecer restrição da liberdade é, de fato, garantia da liberdade.

3-
 Se um homem anda com Deus, ninguém pode impedi-lo de avançar (Rm 8.31). O Senhor garante o nosso progresso rumo aos alvos que ele tem para nós.
4- Quem anda com Deus nunca está sozinho ou desamparado (Salmo 23.4; 37.25), pois tem o Senhor como companheiro, amigo e auxílio constante.
Conclusão: enoque andou com Deus, não apenas por algum tempo. Ele foi perseverante (Mt 24.13). Se continuarmos no caminho, chegaremos ao bom lugar de Deus para nós. A experiência de Enoque tornou-se símbolo do arrebatamento da igreja.

MÍDIA

KATY PERRY

Mãe de cantora diz que ora quando vê a filha no palco
    “Sexo, Deus e Katy Perry: o caminho difícil e os tempos quentes enfrentados por um anjo caído” é o título da edição de agosto da revista Rolling Stone, que tem a cantora pop Katy Perry na capa de ligerie.

    Muitas pessoas não sabem quem é Katy Hudson, ex-cantora gospel e filha de  pastores conservadores. Mas quase todo mundo conhece uma das cantoras mais faladas da atualidade, que atende pelo nome artístico de Katy Perry, o destaque na nova edição da revista Rolling Stone.

    Ela teve uma educação rígida e na adolescência passou por uma rápida transformação, deixando a vida religiosa e se tornando conhecida internacionalmente com a canção ” Ikissed a girl (and liked it)”. Traduzindo: “Beijei uma garota (e gostei)”. Aos poucos tem sido vista como uma sex symbol adolescente, aparecendo na capa de várias revistas pelo mundo afora. Com cerca de três milhões de seguidores no Twitter e uma amizade com o blogueiro das estrelas Perez Hilton garante que todas as suas declarações tenham grande repercussão.

    Sua infância foi marcada pela influência e maneira de ver o mundo de seus pais, considerados cristãos pentecostais fundamentalistas. Eles, apesar de terem sido hippies nos anos 1960, obviamente não gostaram de ver a filha anunciando ao mundo que beijou outra garota. Inclusive, já se posicionaram publicamente contra as músicas da filha. O jornal inglês Daily Mail publicou uma entrevista com seus pais em 2008, onde a mãe de Kay afirma que o primeiro sucesso da filha “…promove o homossexualismo. Sua mensagem é vergonhosa e nojenta. Toda vez que escuto minha filha cantando no rádio, baixo a cabeça e oro por ela. Katy é nossa filha e nós a amamos, mas discordamos da maneira como ela está se comportando”.

    Keith Hudson, o pai de Katy. Pregador pentecostal, ele se considera um profeta e evangelista, com o dom de curar pessoas. A pastora Mary Hudson, a mãe de Katy, continua orando pela filha.

    Mesmo tendo o nome “Jesus” tatuado no punho, a cantora de 25 anos não facilita as coisas para os pais. Em breve deve emplacar um novo sucesso “Teenage Dream” (sonho de adolescente), onde surge de lingerie no vídeo que aparece deitada na cama com um namorado cantando “dirigimos até a Califórnia, ficamos bêbados na praia, fomos para o motel e montamos uma fortaleza com nossos lençóis”.

    Mas engana-se quem pensa que ela virou as costas para tudo o que aprendeu desde cedo. Algumas declarações para a entrevista recente na Rolling Stone despertou nosso interesse. Por isso, fizemos um breve levantamento do que ela tem a dizer sobre sua espiritualidade. Afinal, o título do artigo na revista americana, como visto acima, é “Sexo, Deus e Katy Perry: o caminho difícil e os tempos quentes enfrentados por um anjo caído”.

    “Falar em línguas é tão normal para mim como ‘Passe o sal’… É um segredo, uma linguagem para a oração direta com Deus… Meu pai costuma falar em línguas, enquanto minha mãe interpreta. Esse é o dom deles… Quando pequena, eu não podia dizer que eu tinha sorte, porque minha mãe preferia que disséssemos ‘somos abençoados’. Ela também não achava que lucky (sortuda, em inglês) tinha um som parecido com a palavra Lúcifer… Eu não podia comer o cereal Lucky Charms (amuletos da sorte), mas acho que era por causa do açúcar. Creio que minha mãe mentiu para mim sobre isso. “- Rolling Stone, agosto de 2010.

    “Fico chateada quando vejo Russell [Brand, ator e seu noivo], usando o nome do Senhor em vão e Lady Gaga colocar um rosário na boca. Acho que quando você mistura sexo e espiritualidade no mesmo recipiente e sacode bem, algo ruim acontece. Sim, eu disse que beijei uma garota. Mas não disse que beijei uma garota enquanto transava com um crucifixo. ” Rolling Stone, agosto de 2010.

    “Minha criação religiosa foi comicamente rígida, proibiram até mesmo de termos em casa qualquer coisa cujo nome remetesse ao diabo. Em nossa casa, não podíamos nem mesmo chamar ovos apimentados pelo seu nome popular. Ao invés de deviled eggs (ovos do demônio), tínhamos de chamá-los de “ovos angelicais”. Nunca fomos autorizados a falar palavrão. Eu sempre tinha problemas quando dizia “que inferno”… Só podíamos escutar música gospel. Não admira que eu me rebelei. “- Celebrity Blend, 2009

    “Eles são um tipo diferente de cristãos… São até moderno… sabe, às vezes as pessoas imaginam meus pais vestindo sempre como um pastor ou um padre… Não, na verdade, meu pai tem quatro tatuagens… ele é uma espécie de pastor rock and roll moderno. “- Beliefnet, janeiro de 2009.

    “Quando comecei a cantar música gospel, minha perspectiva das coisas era bem limitada e rígida. Tudo em minha vida estava muito ligado à igreja. Não sabia que existia um outro mundo além daquele. Por isso, quando saí de casa e vi tudo isso, pensei ‘Meudeus, caí no buraco do coelho branco e existe todo esse mundo de Alice no país das maravilhas aqui’” — revista The Scotsman, 2009

    “Fui criada numa casa com muita rigidez religiosa. Tudo o que podia ouvir eram ‘Oh Happy Day,’ ‘His Eye Is on the Sparrow’ e ‘Amazing Grace’. Então agora até o New Kids on the Block são novidades para mim. Eles tem músicas legais… — MTV, 2008

    “Não podíamos ouvir música secular em casa, pois era considerada coisa do diabo… Se eu queria levar amigas para casa, minha mãe queria saber se elas eram cristãs… Meus pais são assim. Eles são loucos! Eles são malucos mesmo!” — revista Blender, 2004

POLÍTICA


MARINA SILVA É NOSSA MANDELA

Declara presidente de editora durante lançamento de biografia
Por: Celso de Carvalho - Redação Creio


Cerca de 300 pessoas participaram na noite desta segunda-feira, dia 09, do lançamento do livro da senadora Marina Silva – A vida por uma causa, na livraria Cultura no Centro de São Paulo. Escrito pela jornalista Marília Cesar de Camargo e publicado pela Mundo Cristão a noite de autógrafos recebeu lideranças como pastores Carlito Paes, Ricardo Gondim, Silvia Kivitz, Nelson Bomilcar, entre outros.
Marina que abriu um tempo em sua agenda de campanha por cinco minutos e atendeu a imprensa. “Meus depoimentos para a Marília Cesar foram momentos muito emotivos para mim. Algumas das coisas que falei estavam guardadas em minha mente desde quando tinham acontecido e causado dores”, declarou.
Marília Cesar, autora da obra, classifica a obra como uma reportagem biográfica. “ Não é chapa branca, foi concebido muito antes de Marina ser candidata. Ouvi amigos e inimigos. È um história de superação”, afirmou.
Para o presidente da editora Mundo Cristão, Mark Carpenter, o acerto para publicação da obra aconteceu há dois anos e Marina Silva só confiou por saber que sua história de fé seria respeitada. “Ela é nossa Nelson Mandela. È uma história de superação e fé impressionante”, comemorou.
Fonte:Creio

EVANGELISMO


FRANKLIM GRAHAM
Evento de evangelista atrai 800 canadenses para louvor e adoração
     Cerca de 8000 jovens canadenses participaram do Rock the River Tour West, em Fraser Valley, na Colúmbia Britânica, apesar da chuva, no sábado, 7. Apesar da chuva, os participantes vieram para ouvir de Graham a mensagem sem insensatez do Evangelho e para desfrutar de horas de música cristã de "alta tensão," no Millenium Park, em Fraser Valley, British Columbia. No final do dia, 466 jovens canadenses aceitaram a Cristo ou confiaram suas vidas, novamente, a Ele, de acordo com a Associação Evangelística Billy Graham.

    "Tudo hoje foi muito emocionante," disse o participante Carleigh, 19, de acordo com a AEBG. "Foi uma das experiências mais emocionantes para mim."

    "Anos atrás, todo mundo tinha medo de falar sobre Deus. Então, este evento é grande, onde todos falaram sobre Jesus corajosamente."

    O evento Fraser Valley é o primeiro de três concertos de Verão de Franklin Graham, no Oeste do Canadá, coletivamente, denominados o Rock the River Tour West. É modelada após a a turnê Rock the River EUA do ano passado, em quatro cidades, no Alto Mississippi, que atraiu mais de 100.000 pessoas.

    O Rock the River Tours visa atingir os jovens que, normalmente, não frequentam a Igreja.

     Graham explicou que quando ele estava crescendo, as crianças estavam familiarizadas com a Igreja e assistiram os cultos de domingo. Mas hoje, as crianças crescem em uma sociedade secular, e Deus foi retirado do governo e fora das escolas.

    "As crianças de hoje, muitas delas não sabem nada sobre Deus," comentou Graham. "Então, se nós não os alcançamos, vamos perdê-los."

   De acordo com a Statistics Canada, a população cristã em Portugal deverá descer 10 por cento – 75 a 65 por cento - em 2031. Enquanto isso, a população sem religião está prevista aumentar 17 a 21 por cento no mesmo período. Cerca de metade da população não-cristã no Canadá é esperada para ser muçulmana em 2031, acima dos 35 por cento em 2006.

    Dados do Projeto Adolescente Canadá mostra ainda que os adolescentes canadenses se identificam mais como Muçulmanos do que Batistas, Anglicanos e da principal Igreja Unida do Canadá juntas.

    "Quando eu prego," disse Graham antes da turnê, "Eu prego o Evangelho. Paulo disse: "Eu não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus até a salvação de todo aquele que crê. 'O Evangelho é poder de Deus. Quando você prega o Evangelho, Deus usa isso para perfurar os corações daqueles que Ele está chamando."

    "Vamos orar para que haja uma grande colheita de jovens, este ano, que vão dar os seus corações a Cristo."

     Para os eventos, as Igrejas locais e jovens cristãos são responsáveis por convidar os jovens perdidos para os concertos de música cristã ao vivo, e gratuitos.

    Os próximos eventos Rock the River West serão realizados, em 21 de agosto, em Calgary e Edmonton, e então, em 28 de agosto.

    "Este vai ser um momento difícil," observou Graham. "Não vai ser uma batalha que será travada. É uma batalha pelas almas dos homens e mulheres, meninos e meninas, lá no oeste do Canadá. Precisamos de pessoas para nos apoiar com suas orações enquanto nós vamos."


Data: 10/8/2010 08:42:20
Fonte: Christian Post

domingo, 8 de agosto de 2010

Època traz reportagem sobre críticas ao modelo teológico

TEOLOGIA


A NOVA REFORMA PROTESTANTE
Època traz reportagem sobre críticas ao modelo teológico
Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira
0,,42920776,00 A nova reforma Protestante (1)
Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro abaixo). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.
0,,42920803,00 A nova reforma Protestante (1)
SÍMBOLO O cirurgião Irani Rosique (sentado, de camisa branca, com aBíblia aberta no colo). Sem cargo de clérigo, ele mobiliza 2.500 pessoas no interior de Rondônia
Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, essemodelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”
Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”
Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”
Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”
ricardo A nova reforma Protestante (2)
“É lisonjeador saber que nos consideram ‘pensadores’. Mas o grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência. É de ética e honestidade” RICARDO AGRESTE, pastor da Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera, em Campinas, São Paulo
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”
No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.
uchoa A nova reforma Protestante (2)
“O que importa é buscar a essência do cristianismo, que acabou diluída porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas” MIGUEL UCHÔA, pastor anglicano (à esquerda na foto, ao lado do bispo Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife)
“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste, pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”
Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”
Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.
Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.
kivitz A nova reforma Protestante (2)
“As pessoas não querem mais dogmas, elas querem autenticidade. Minha postura é, juntos, buscarmos algumas respostas satisfatórias a nossas inquietações” ED RENÉ KIVITZ, pastor da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo
O pastor Kivitz – que publicou pela Mundo Cristão seus livros Outra espiritualidade e O livro mais mal-humorado da Bíblia – distingue essa crítica interna daquela feita pela mídia tradicional aos neopentecostais “A mídia trata os evangélicos como um fenômeno social e cultural. Para fazer uma crítica assim, basta ter um pouco de bom-senso. Essa crítica o (programa) CQC já faz, porque essa igreja é mesmo um escracho”, diz ele. “Eu faço uma crítica diferente, visceral, passional, porque eu sou evangélico. E não sou isso que está na televisão, nas páginas policiais dos jornais. A gente fica sem dormir, a gente sofre e chora esse fenômeno religioso que pretende ser rotulado de cristianismo.”
A necessidade de se distinguir dos neopentecostais também levou essas igrejas a reconsiderar uma série de práticas e até seu vocabulário. Pastores e “leigos” passam a ocupar o mesmo nível hierárquico, e não há espaço para “ungidos” em especial. Grandes e imponentes catedrais e “cultos shows” dão lugar a reuniões informais, em pequenos grupos, nas casas, onde os líderes podem ser questionados, e as relações são mais próximas. O vocabulário herdado da teologia triunfalista do Antigo Testamento (vitória, vingança, peleja, guerra, maldição) é reconsiderado. Para superar o desgaste dos termos, algumas igrejas preferem ser chamadas de “comunidades”, os cultos são anunciados como “reuniões” ou “celebrações” e até a palavra “evangélico” tem sido preterida em favor de “cristão” – o termo mais radical. Nem todo mundo concorda, evidentemente. “Eles (os neopentecostais) é que não deveriam ser chamados de evangélicos”, afirma o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife. “Eles é que não têm laços históricos, teológicos ou éticos com os evangélicos.”
Um dos maiores estudiosos do fenômeno evangélico no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano (PUC-RS), vê como natural o embate entre neopentecostais e as lideranças de igrejas históricas. Ele lembra que, desde o final da década de 1980, quando o neopentecostalismo ganhou força no Brasil, os líderes das igrejas históricas se levantaram para desqualificar o movimento. “O problema é que não há nenhum órgão que regule ou fale em nome de todos os evangélicos, então ninguém tem autoridade para dizer o que é uma legítima igreja evangélica”, afirma.
Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.
O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”
A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”
Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”
O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis (lembre AQUI) condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.
Sites como PavablogVeshame GospelIrmãos.comPúlpito CristãoCaiofabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.
A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”
Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.
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“O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar. É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia” VALTER RAVARA, “ecocapelão”, criador do Instituto Gênesis 1.28 e da Bíblia verde
A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.protesto A nova reforma Protestante (3)
DA WEB ÀS RUAS – Blogueiros que organizam a Marcha pela ética, um movimento de protesto incrustado dentro da Marcha para Jesus, promovida pela Renascer
O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”
A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.

Data: 7/8/2010 21:31:00

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

MUNDO


ISLÃ
Muçulmanos interrompem batismo e ameaçam cristãos
    Duas cristãs em Jamalpur, distrito ao norte de Bangladesh, disseram que os oficiais do vilarejo extorquiram grandes somas de dinheiro de suas famílias, por proclamarem o evangelho a muçulmanos.

     Johura Begum, 42, do vilarejo de Pingna, disse que um integrante do conselho local, um representante do governo e o pai de um policial a ameaçaram, dizendo que se ela não pagasse uma quantia de 20.000 taka (US$283), eles iriam agredir suas filhas. O policial investigava uma acusação de que os cristãos pagaram aos muçulmanos para participarem de um batismo no dia 26 de maio.

     Johura convidou sete ex-muçulmanos, incluindo três mulheres, a se batizarem naquele dia. Entre os 55 novos convertidos, apenas seis foram batizados pelos líderes da igreja Pentecostal Santidade (PHCB), pois os outros foram intimidados pelos muçulmanos. No dia seguinte, moradores protestavam contra os cristãos.

   Johura conta que seu marido é um trabalhador em uma plantação de arroz, e que 20.000 taka era uma quantia muito alta para eles. Então, ela pegou o dinheiro emprestado de uma cooperativa cristã.

    “Eu dei o dinheiro por minha própria segurança. Não há nem como repetir as palavras que ele usou para me ameaçar”.

    Em outro caso, os moradores extorquiram 250.000 taka de outra cristã, Komola Begum, 35. Os moradores alegaram que ela e seu marido ficaram ricos às custas dos cristãos. Após o batismo, muçulmanos agrediram tanto seu marido que ele teve que ficar internado durante três dias.

     Komola Begum disse que a vida de seu marido só foi poupada porque ela pagou a quantia exigida.

    Assim que os líderes da Igreja Pentecostal Santidade (PHCB) iniciaram o batismo, os muçulmanos começaram a protestar. A polícia chegou e prendeu os líderes cristãos.

Data: 5/8/2010 08:41:18
Fonte: Pórtas Abertas

ESPORTES




KAKÁ


Atleta opera joelho e pode ficar até quatro meses afastado
    Kaká foi operado na Bélgica e a artroscopia confirmou lesão no menisco do joelho esquerdo

    O Real Madrid confirmou na manhã desta quinta-feira que o meia Kaká passou por uma artroscopia no joelho esquerdo, e o tempo estimado para a sua recuperação é de três a quatro meses. A operação foi realizada com sucesso em um hospital na Bélgica.

    Em comunicado no site oficial, o Real Madrid informou que Kaká “foi operado com êxito no seu joelho esquerdo pelo prestigiado cirurgião Marc Martens no hospital AZ Monica, no campus de Eeuwfeest, em Amberes”.

    “A artroscopia realizada confirmou a lesão no menisco do joelho esquerdo, com mínima afetação na cartilagem. O tempo de baixa estimado é de três a quatro meses”, completou a nota oficial.

    O jogador brasileiro abandonou nesta quarta-feira a concentração do Real Madrid em Los Angeles, nos Estados Unidos, e foi direto para a Bélgica. Por outro lado, o clube comemorou uma “leve melhora” da pubalgia sofrida pelo jogador brasileiro, após o trabalho preventivo que foi programado pelos médicos durante suas férias posteriores à Copa do Mundo.

     Após a vitória por 3 a 2 sobre o América do México na sua estreia pelo Real Madrid, o treinador português José Mourinho comentou a ausência de Kaká e disse que vai contar com o jogador brasileiro apenas quando ele estiver em suas melhores condições físicas.

    "Quanto a Kaká, lhe desejamos 100% para que esteja feliz. Se tivermos que perdê-lo por um tempo não será um drama, temos outros jogadores. Mas ele é um dos melhores do mundo”, disse Mourinho.


Data: 5/8/2010 09:22:26
Fonte: UOL

TEOLOGIA

IURD E MUNDIAL SÃO SEITAS, DIZ IPB



Decisão de Supremo Concílio da Presbiteriana impede transferência
Por: Redação Creio
      O Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) classificou em assembléia, no dia 18, as Igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus como seitas. A reunião ordinária contou com a presença de 1,1 mil deputados, representando 292 presbitérios.
        Entre algumas decisões da sessão ordinária, determinou que o ministro da IPB não tem permissão para exercer pastorado em denominações neo-pentecostais. Outra polêmica decisão enquadrou a Igreja Universal do Reino de Deus e a Mundial do Poder de Deus como seitas, com base em uma resolução de 2006. Pela classificação que levou em conta as práticas litúrgicas e doutrinárias, membros oriundos destas denominações deverão ser aceitos mediante batismo e profissão de fé.
        Outro ponto, visando à padronização visual de suas comunidades, orienta as igrejas a usarem em suas fachadas a logomarca da IPB.
 Fonte: Creio

Data: 5/8/2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

EXPOCRISTÃ







EXPOCRISTÃ
Cerca de 90% dos estandes estão vendidos. Grandes marcas se preparam
Por: Redação Creio


Próximo a data de início do maior evento de produtos e serviços para cristãos da América latina, os expositores correm para garantir seu espaço na EXPOCRISTÃ 2010, que está 89,5% reservado para grandes, médios e pequenos estandes. Cada espaço apresentará ao público novidades que certamente impressionarão o mercado.
Entre os estandes confirmados estarão alguns como o Ministério Nobec, que produz bonecos de mão para ser usados em teatros; a dupla sertaneja Anderson & Adiel, apresentando durante o evento o seu trabalho com disco novo; A Alô Som do empresário Job Cruz de Pinho trará para esse ano os microfones fabricados com resíduos de madeira, sendo uma das grandes novidades para o mercado fonográfico dentro do pavilhão do Expo Center Norte.

Data: 4/8/2010